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Por Mayke Moraes.

Nas profundezas da selva do Camboja encontram-se os restos de uma vasta cidade medieval que permaneceu escondida até o século XIX, ANGKOR WAT. A cidade foi construída por volta de 1150 e continua sendo o maior complexo religioso do planeta, cobrindo uma área quatro vezes maior do que a Cidade do Vaticano.

O lugar é desde 1992, Patrimônio da Humanidade pela Unesco. Capital do império Khmer do século IX ao XV a cidade ficou de pé durante seiscentos anos. Para se ter ideia da importância de Angkor Wat, ela foi a maior cidade do mundo na era pré industrial com quinhentos mil habitantes (alguns dizem que chegou a um milhão). Só o reservatório de água para abastecer a cidade tinha oito quilômetros de comprimento por dois quilômetros e meio de largura. A alternância de Reis que se revezavam entre a devoção ao Hinduísmo ou ao Budismo também deu um toque todo especial e único à arquitetura do local.

Se mesmo assim vocês ainda não acreditaram na unicidade do local, deixo uma pergunta para reflexão: que outro lugar do mundo está estampado na bandeira de seu país? Sim, Angkor Wat está presente na bandeira do Camboja.

Apreciar tanto o pôr do sol, quanto a luz da manhã banhando os altos templos e ruínas de Angkor Wat passa a ser um evento profundo, um ritual obrigatório a todos os visitantes desse lugar que mais parece ter saído de um filme do Indiana Jones. Simplesmente mágico!

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Informações para quem pretende visitar:

Os ingressos podem ser comprados somente em postos autorizados. Nenhum hotel, agência de turismo ou ponto de venda que não seja do Governo do Camboja está autorizado a vender os ingressos.

Existem ingressos para um, três ou sete dias de visita. Os passes de três e sete dias são para dias consecutivos. Os preços são respectivamente US$ 20, 40 e 60 (dólares). Os passes são individuais e não podem ser transferidos a outra pessoa, por isso vêm com uma foto tirada na hora e já inclusa no preço. Menores de doze anos não pagam.

Dica Importante:

O complexo abre às 5:00 e fecha às 17:00. Caso você compre o passe um dia antes, depois das 17:00, é possível entrar grátis nos templos entre as 17h e 18h. É uma boa pedida para quem poderá visitar os templos somente por 1 dia, ver o pôr do sol no dia anterior e voltar na manhã do dia seguinte para visitar tudo com calma. Foi o que eu fiz em meados de 2014 quando visitei o lugar.

A menos que você seja um fissurado por templos, arqueologia ou ande muito, mas muito devagar, não compre os ingressos de 3 ou 7 dias de visita. Conheci outros mochileiros que se arrependeram por isso. Com apenas 1 dia de visita você consegue ter uma boa overdose desse patrimônio cultural da humanidade.

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Mayke Moraes é brasileiro, mineiro, solteiro, flamenguista e apaixonado por viagens, desde que se entende por gente. Fissurado em comidas bizarras, exóticas e nojentas para alguns. Sem apegos materiais e emocionais, carrega consigo, além da mochila um único sonho, o de visitar e explorar 100 nações. Mora fora do Brasil desde 2008, tem uma vida nômade, onde graças a muito suor e diferentes trabalhos continua realizando seu grande sonho de explorar o globo, já tendo visitado e explorado 54 países e centenas de cidades, sempre com pouco dinheiro e muita vontade, inspirando e motivando aqueles que erroneamente acreditam que é preciso ser rico para viajar o mundo.