FotoPor Carolina Bueno.

Se há algum tempo, os anticoncepcionais só serviam para evitar uma gravidez, hoje eles são multiuso: diminuem o inchaço, melhoram a pele das pacientes, reduzem os efeitos da TPM. Eles existem também em diversas apresentações: pílulas de doses bem pequeninas, pílulas feitas à base de hormônios naturais e outros métodos não orais que tem sua ação mais restrita ao local onde são fixados.

Porém, a todo momento nos deparamos com informações sobre o uso de anticoncepcionais orais e seu risco tromboembólico. Como todo medicamento, ele tem suas desvantagens e uma delas é esse risco.

Apesar disso,os anticoncepcionais hormonais junto com a camisinha formam o método mais seguro para se evitar uma gravidez. Portanto, antes de se apavorar e jogar a cartelinha para o alto, vamos a algumas informações importantes:

Em primeiro lugar, existem alguns fatores que os médicos levam em conta na hora de indicar um método anticoncepcional para cada paciente. Alguns dos exemplos são mulheres obesas, que fumam e mais próximas à menopausa, entre outros, são pacientes que apresentam um risco maior.

Além disso, mesmo para as mulheres que não possuem essas características, existem métodos de avaliação como investigação sobre as doenças dos seus familiares e ainda exames laboratoriais que identificam genes que aumentam o risco para o tromboembolismo.

E ainda, os anticoncepcionais não são todos iguais, existem várias combinações de hormônios e apresentações, que dão a eles efeitos diferentes. Isso faz com que cada um deles se adapte a cada perfil de paciente.

Portanto, o mais garantido, para que você fique segura, é ter um ginecologista de confiança que vai juntar todo esse pacote de informações e vai indicar para você um dos métodos anticoncepcionais que mais se adeque a sua realidade, seja ele hormonal ou não.

Carolina Bueno Gomes tem 33 anos. Cursa o 3º ano da Faculdade de Medicina da Universidade Metropolitana de Santos. É formada em biologia pela UNISANTOS. Trabalhou no laboratório de reprodução humana assistida no Centro de Referência da Saúde da Mulher. E ainda não saiu da fase dos porquês. Mãe de uma linda garotinha de 5 anos.