01

Por Karla Mangiapelo Reis e Francisco B. Abreu Barros.

O câncer de boca, assim como em outras regiões do corpo, deve ter seu diagnóstico feito precocemente para se ter maiores chances de cura.

O câncer de boca inclui os cânceres da cavidade oral em que devem ser observados gengivas, mucosa jugal (bochechas) palato duro (céu da boca), língua (principalmente as bordas) e assoalho bucal (região embaixo da língua). Também se inclui o câncer do lábio que ocorre mais frequentemente no lábio inferior.

De acordo com o Instituto Nacional do câncer (INCA) em 2016 a estimativa de novos casos, no Brasil, serão de 15.490, sendo 11.140 homens e 4.350 mulheres.

Pessoas acima de 40 anos, que fumam e consomem bebida alcoólica precisam estar atentas. Outros fatores de risco para o câncer de boca são má higiene bucal, próteses que machucam, dentes quebrados, outras irritações e infecção por HPV (pacientes jovens). No que diz respeito ao câncer de lábio ficar constantemente exposto ao sol sem a devida proteção.

Para ter maiores chances de cura precisam estar atentas aos sintomas: Feridas que se assemelham a uma “afta” mesmo que não doam e não cicatrizam em até 20 dias. Caroços, inchaços e endurecimentos que não desaparecem ou manchas esbranquiçadas, avermelhadas e escuras nos lábios ou na mucosa interna da boca. Nos estágios mais avançados, dificuldade de falar, engolir, mastigar, movimentar a língua e apresentar um emagrecimento acentuado.

Essas informações não substituem a consulta com o profissional de saúde (médico ou dentista). Procure sempre uma avaliação profissional com um médico ou dentista da sua confiança.

 

Karla Mangiapelo Reis é Cirurgiã Dentista pela Universidade de Alfenas (UNIFENAS-MG) e Especialista em Saúde Coletiva pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF-MG). Atualmente está se especializando em Ortodontia pela UNIFENAS.


Sem t----tulo