Discutir a felicidade não é fácil, pois ela é pessoal e abstrata. Porém, o que podemos afirmar é que ser feliz e se divertir não são sinônimos.

Uma pessoa pode se divertir muito, fazer várias atividades fora da rotina, ter satisfação, mas não ser feliz. Por outro lado, alguém que nem se diverte tanto, não tem muitas atividades interessantes e ser feliz.

O excesso de diversão pode ser uma máscara para a infelicidade. O fato de fazer viagens interessantes, estar rodeado de amigos, comer comidas deliciosas e várias outras coisas não garantem a felicidade para ninguém. A felicidade é um estado de espírito independente do ambiente físico. O excesso de busca por diversão pode inclusive ser uma fuga da real situação de infelicidade em que se vive.

A sociedade líquida e superficial em que vivemos nos impõe uma obrigação à diversão nos fazendo sentir culpados quando achamos que não estamos nos divertindo como deveríamos.

Chegamos ao ponto de transformar a diversão em rotina, o que acaba com o encanto da atividade. O prazer é individual e não pode ser julgado, porém a repressão e a obrigação são péssimos companheiros da real felicidade.

Seja feliz do seu jeito e não julgue o outro pelo que é bom pra você. Cada um encontra o equilíbrio e a felicidade de maneira diferente e um dos primeiros princípios deste sentimento está relacionado ao respeito.