Por Luiza Fletcher.

O amor da minha vida sou eu. E dizer isso em voz alta não é ato de egoísmo ou orgulho, é uma reflexão que devemos interiorizar a cada dia com quem começa sua manhã com uma boa xícara de café.

Não é egoísta quem atende a si mesmo, quem resolve seus medos e cura suas feridas, quem deixa para trás o que o fere e encontra o amanhã com otimismo e força.

Porque se eu estiver bem, vou ser capaz de dar o melhor de mim para os outros.

Eu serei capaz de ser feliz e dar felicidade.

“Eu não preciso ser melhor do que ninguém, não preciso ter o que você tem. Me basta e me sobra ser eu mesmo, ser o amor da minha vida para oferecer-lhe o melhor que está em minha alma calma, no meu coração sereno desprovido de ódio ou rancor.”

Embora nos surpreenda, não é fácil chegar a este estado, onde somos capazes de amarmos a nós mesmos plenamente e sem limitações. De alguma forma, estamos quase acostumados a priorizar as necessidades dos outros, e muitas vezes nos “agarramos” a coisas como se fossem nossa identidade única: um trabalho, uma casa, dinheiro …

Há muitas dimensões que estão cobrindo-nos camada por camada com uma casca que nos faz perder gradualmente a essência que é o amor-próprio.

Eu tinha esquecido: o amor da minha vida sou eu!

Amor-próprio não é algo ensinado nas escolas, na realidade, é um aspecto que todos nós vamos lentamente descobrindo que armazena um poder que nunca tinham nos falado. Por que isso acontece muitas vezes?

  • Em nossa sociedade, nos educam e transmitem o valor de amar e respeitar os outros, o que é sem dúvida essencial.
  • No entanto, é raro nos ensinarem a necessidade de amarmos a nós mesmos.

Atreva-se a amar e dedicar-se ao que você merece, porque amar a si mesmo não é parar de amar os outros. É reconhecer-se e fazer-se feliz, porque quando você começa a ser feliz, consegue as melhores coisas na vida.