Por Karla M. Reis

Ao som de um jazz degusto meu malbec, sentindo na alma a leveza de uma noite fria, calma e silenciosa.
Os minutos voam na incerteza do amanhã, o corpo se entrega ao vento que o carrega, olhar se perde no desconhecido destino das linhas das mãos e o mistério do futuro prevalece no fraquejar do sentimento.
Somos tão frágeis quando despimos nossas almas em corações alheios, mais ao mesmo tempo somos fortes por essa coragem em viver um sentimento raro, neste mundo muitas vezes sem cor.
Bases sólidas que nos envolvem como Porto Seguro na família, nos amigos e nos que certamente possuem o orgulho de nossa presença fazem com que tenhamos a liberdade de ousar e nos expressar.
Aos desejos somos intensos, aos olhares somos sinceros e à vida que nos espera somos cúmplices da mais pura árvore sentimental.