Por Camila Peloso.
A síndrome das unhas frágeis acomete cerca de 20-25% das pessoas, sendo mais comum nas mulheres. É caracterizada por uma diminuição na resistência da lâmina ungueal, ou seja, ocorre fragilidade das unhas que se tornam mais propensas a quebrar, escamar ou fissurar.
As unhas frágeis ocorrem com maior frequência na população idosa devido à velocidade menor de crescimento da unha, neoplasias, alterações dermatológicas e má circulação.
Os sinais mais comuns desse enfraquecimento são a onicosquizia ou descamação lamelar (figura 1) e a onicorrexe que se caracteriza pela formação de estrias e sulcos longitudinais (figura 2).
Figura 1 – onicosquizia
Figura 2 – onicorrexe
As principais causas das unhas frágeis são:
Para o tratamento das unhas frágeis, é preciso evitar tanto a desidratação como a umidificação excessiva das unhas, além de diminuir o uso de esmaltes e, se possível, usar luvas de borracha para evitar o contato com produtos químicos, como detergente e sabonetes. Além disso, o hábito de manter as unhas sempre aparadas e curtas ajuda a evitar traumas.
A alimentação rica em enxofre contribui também para melhora da fragilidade das unhas. Feijão, palmito, carne, ovos, alho, repolho, couve-flor e brócolis são alimentos que possuem enxofre em sua composição e têm importância significativa na dureza da unha.
Como tratamento farmacológico (apenas com acompanhamento médico), é recomendado também o uso de 2,5 mg/dia de biotina, um cofator essencial na síntese da queratina ungueal. O seu uso mostrou melhora significativa em estudos sobre síndrome das unhas frágeis.
Camila Peloso Ferreira tem 20 anos. Cursa o 3º ano da Faculdade de Medicina da Universidade Metropolitana de Santos. Adora música e seu hobbie favorito é dançar. Ama viajar.
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