Texto encaminhado por Guilherme Rosas Pitta.

Muita gente acha que o assunto “Matemática” é um bicho de sete cabeças. Dependendo de quem nos ensina, até concordo.

Dependendo da sua área de trabalho, concordo se você não lembrar o que é um fatorial, um produtório ou uma somatória.

Mas utilizamos a matemática em nosso dia a dia através do papel-moeda, seja este o real, o euro, a libra esterlina ou o dólar, então alguns dos assuntos que aprendemos na escola, como soma, subtração, multiplicação, divisão, porcentagem e, a função um pouco mais complicada, o logaritmo, são ferramentas ultra necessárias em nossas vidas.

Um exemplo disso são as nossas compras. Se uma loja anuncia que todos os produtos estão com 40% de desconto, é só pegar a calculadora do celular e fazer um cálculo do quanto você estará economizando. Lembrando que a economia só será real se o produto for necessário, se a compra for simplesmente por impulso, a economia se transforma em gasto desnecessário.

Outra utilidade para a Matemática está relacionada às aplicações financeiras, inclusive à poupança, que utiliza uma equação bem simples, em que você deve calcular o capital inicial, a taxa de juros (em porcentagem) e o provável montante (valor final depois de algum tempo) e analisar se é a melhor opção ou não para o seu dinheiro render. Você pode utilizar deste mesmo tipo de cálculo para testar outros tipos de aplicações e analisar qual delas é a mais adequada para alcançar seus objetivos financeiros.

A Matemática também é muito útil quando esquecemos de pagar alguma conta na data do vencimento e temos que pagar depois, com juros diários e outros acréscimos.

As compras parceladas e financiamentos exigem uma análise matemática muito mais detalhada. Muitas vezes compramos sem ter noção dos valores finais que estaremos pagando.

Agora vou te fazer uma pergunta: a Matemática realmente é completamente desnecessária?

Guilherme Rosas Pitta é Santista, estudante de Engenharia Civil na Universidade Santa Cecília (UniSanta)