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Por Katia Fernanda Silva.

O grande vilão das estrias é o efeito sanfona, ou seja, emagrecer e engordar com frequência. Com a oscilação do peso, as fibras de colágeno e elastina, que são encontradas na derme (camada mais profunda da pele), se rompem e acabam ficando evidentes.

O tratamento consiste na estimulação mecânica da pele com o uso de dermógrafo (agulhas descartáveis). As estrias são tratadas uma a uma, com o objetivo de provocar um processo “inflamatório” que resultará na produção natural de colágeno e elastina. Ao se defender desse processo inflamatório, a pele trabalhará intensamente para se regenerar, e dessa forma, produzirá novos tecidos. São necessárias de 5 a 8 sessões com cerca de 1 hora cada para que o tratamento seja finalizado.

Após o tratamento, é importante cortar da dieta por 7 dias, alimentos ricos em betacaroteno, como cenoura, caqui, manga, damasco seco, acerola, batata-doce, abóbora, beterraba, agrião, repolho e pimentão. Esses alimentos estimulam a melanina e não são recomendados nesse período de cicatrização, pois a pele, ao se regenerar, pode se reestruturar com uma cor amarelada ou acinzentada.

A pessoa deve ficar, pelo menos, dois meses sem tomar sol.

Para esse tratamento de micropuntura,  existem algumas restrições,  ele não pode ser feito por pessoas que tenham algum problema de cicatrização, como por exemplo,  cicatrização hipertrófica, nem que sejam muito alérgicas ou tenham diabetes.

O valor  de cada sessão varia entre 80 e 120 reais e o resultado é muito satisfatório.

Kátia Fernanda da Silva  é de Boa Esperança, Minas Gerais, tem 23 anos, estuda no curso de Estética e Cosmética do UNIS/MG, é designer e micropigmentadora de sobrancelhas. Trabalha com micropuntura de estrias e maquiagem profissional.


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