Por: Crislaine Pereira
Falar sobre saúde nunca é demais. Afinal, nosso corpo precisa de certos cuidados para evitar enfermidades. O papilomavírus, mais conhecido como HPV, é um exemplo. A infecção sexualmente transmissível (IST) provoca verrugas na pele, boca, cordas vocais, lábios e genitálias em mulheres e homens.
A ciência descobriu mais de 100 tipos de HPV. Dependendo do grau das lesões, se não tratadas corretamente, possuem grandes chances de causar câncer no colo do útero, que segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), afeta 16 mil mulheres ao ano.
O HPV pode ser adquirido por meio da relação sexual sem proteção. Em casos raros, o vírus pode ser repassado via transmissão vertical (de mãe para filho durante o parto).
De acordo com o Ministério da Saúde, 75% das brasileiras sexualmente ativas entrarão em contato com o HPV ao longo da vida, sendo o ápice da transmissão do vírus aos 25 anos.
Em alguns casos, o HPV pode ser assintomático. Já em outros, pode surgir verrugas parecidas com uma pequena couve-flor na pele e nas mucosas. Se a lesão for discreta, só será vista por meio de exames específicos. Agora, se for grave, as células infectadas atingem os tecidos e formam o tumor maligno.
Por ser uma doença silenciosa, o vírus pode ser eliminado do corpo de forma natural. O sistema imunológico trata de retirá-lo, sem que a pessoa saiba ter sido infectada. Se o tratamento for necessário, as lesões podem ser extintas com remédios, cremes ou cirurgias.
– Uso de camisinha;
– Exame preventivo em dia;
– Caso tenha sido diagnosticado(a) com a doença, o parceiro(a) precisa ser avisado, pois ambos devem fazer o tratamento;
– Vacina gratuita fornecida pelo SUS (meninas entre 9 a 14 anos, meninos entre 11 a 14 anos, mulheres imunossuprimidas de 9 a 45 anos e homens imunossuprimidos de 9 a 26 anos).
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