Por Içami Tiba

Quanto custa um filho quando repete de ano? O cálculo não é somente matemático, mas também afetivo.

Ninguém constrói por uma pessoa o que ela não constrói dentro de si.
O filho vai precisar de conhecimento, de informação. Mas para vencer na vida terá que ter COMPETÊNCIA. Para ter competência, ele precisará querer “aprender sempre”. Não adianta fazer bem uma coisa e ficar parado ali, sempre repetindo a mesma coisa: é preciso evoluir. Temos também que dar “gosto pelo estudo”, pois o filho não sabe ainda o quanto isso fará falta na vida futura dele. Tem que ser “íntegro”, não adianta ficar mentindo que todo mundo foi mal etc, tem que falar a verdade: que não foi aprovado porque não fez o que deveria. Além de tudo isso, para ter competência, precisa ter “disciplina”: não adianta a pessoa ser inteligente se não tiver disciplina porque se a inteligência não for colocada em prática através da disciplina também não se formará a competência. E o mais importante de tudo é a “ética, integridade, legitimidade”.

Ninguém repete no último mês do ano. A “repetência” já se faz manifestada logo no começo do ano. O erro não está só no filho que não toma providências e vai repetir de ano. O erro está em quem delega poderes e não cobra os poderes delegados.

Infelizmente, para quem não tem educação, a cobrança entra por um ouvido e sai pelo outro. Mas se os pais cobrarem, o filho não fizer nada e depois os pais não tomarem nenhuma atitude com relação a isso, não adianta cobrar.

Para poder cobrar tem que haver uma combinação prévia. Se o filho não sabe o que deve, como os pais irão cobrar? Tem que haver uma relação de compromisso e se o filho não cumprir o compromisso desde o começo do ano ele irá repetir mesmo. Se repetiu um ano, os pais não devem esperar que o filho “aprendeu” e no ano seguinte fará de forma diferente: não é errando que se aprende! É corrigindo o erro que se aprende!

Amar não é só criar. Amar é educar e Educar é preparar para a vida!!!